Sessões
Participativas
26 de abril de 2022, Escola Secundária de Estarreja
As nossas iniciativas foram planeadas com diversas entidades locais em Estarreja que são nossos parceiros. Este projeto começou com uma ideia inclusiva do ambiente descrito e definido pelos habitantes locais, jovens e idosos.
3 novembro de 2022, no âmbito do Colóquio do OHM
Facilitação de uma discussão sobre possíveis cruzamentos dos trabalhos de investigadoras/es do OHM Estarreja para construção de uma investigação transdisciplinar.
Exploração as possibilidades de esforços colaborativos entre investigadoras/es para mapear temas, saberes, atores e instituições na produção coletiva de conhecimento
Durante o Colóquio, exploram um conjunto de projetos realizados em Estarreja, organizados no âmbito de projetos científicos dedicados à contaminação ambiental, práticas colaborativas e produção de conhecimento. Estes eventos, destacados no contexto do 10.º Colóquio, oferecem reflexões e ideias valiosas sobre como a ciência e a comunidade podem unir esforços para enfrentar desafios ambientais. Descubra algumas das principais considerações que emergiram deste trabalho coletivo!
1. Abertura e Participação Comunitária:
A sessão de abertura destacou o envolvimento de diferentes instituições e a valorização de Estarreja como sede da conferência. No entanto, há um desafio constante em incluir mais membros da comunidade local nos eventos públicos, como nas sessões científicas. A participação limitada indica uma necessidade de estratégias mais eficazes para envolver cidadãos e líderes locais.
2. Metodologias Interativas
O workshop com os grupos “cães” e “gatos” mostrou uma abordagem inovadora para fomentar a troca de ideias entre investigadores. O uso de mapas físicos para situar as pesquisas destacou as dificuldades em delimitar os impactos da contaminação, sublinhando a necessidade de mapeamento coordenado e interdisciplinar.
3. Propostas Futuras
Os investigadores sugeriram a criação de uma rede de monitorização da qualidade da água e do solo, um passo fundamental para entender melhor os impactos ambientais e informar políticas públicas. O uso de formatos criativos, como exposições fotográficas e sessões de cinema, mostrou-se eficaz para democratizar o acesso à ciência.
4. Desafios de Comunicação Científica
A falta de coordenação na síntese e partilha de dados foi amplamente discutida. Além disso, emergiram ideias para melhorar a comunicação com a comunidade, como festivais, programas de rádio e materiais visuais (filmes, banda desenhada). Esse esforço pode ajudar a sensibilizar a população e promover uma ciência mais acessível.
5. Desafios Éticos e Organizacionais
A necessidade de realizar ciência com um ângulo mais amplo e interdisciplinar foi enfatizada, incluindo a participação ativa da comunidade. Também se destacou a importância de uma abordagem ética, evitando enviesamentos e garantindo a transparência.
6. Sessões de Cinema e Exposição Fotográfica
Os documentários exibidos e a discussão posterior foram ferramentas importantes para explorar a memória e as ações locais diante da contaminação ambiental. A exposição fotográfica reforçou a conexão entre os residentes e as transformações do município.